sábado, 21 de setembro de 2013

EM CURITIBA

UM TAXI AMARELO
 Muito bem!
Pequena e deliciosa é a história de um “taxi amarelo” que chegou até mim .
A história verídica, em “vídeo”, levou o motorista também José de Sousa, a ser hoje merecidamente conhecido por todo o mundo taxista “de lá”!



“O BOM SAMARITANO E O ROSTO DE JESUS”

A maravilhosa história é contada, musicada e introduzida em “vídeo” com todo o encanto da naturalidade.
Vê-se que o senhor José de Sousa é “mestre, não só em taxistas” mas também a contar meandros da sua vida!
Sabe acorrer às chamadas e conduzir o seu cliente pelo caminho mis curto; possuindo a grande virtude de «saber esperar e de tratar as suas clientes como gostaria que tratassem sua velha Mãezinha.

«- E fiquei a pensar se a velhinha tivesse pegado num motorista “mau caratista”, ansioso por terminar o seu turno?»

«- meu Deus! E se eu houvesse recusado a corrida? Ou tivesse buzinado uma vez … e ido embora?»

 Mas o seu maior dom é saber que o “Caminho” para Deus passa pelas portas “dos irmãos” que vivem em ruas mal iluminadas, casas de tijolinhos vermelhos e latidos por todo o lado.
Mostrou que, para ele, os irmãos desvalidos, são “mais irmãos”!
Poucos como ele saberão acorrer a chamadas fora de horas; esperar à porta; desligar o taxímetro e deixar o seu irmão adormecer no taxi «perdido» no remanso do motor até sentir que já amanhece e a cidade começa a movimentar-se …

Neste caso, e possivelmente em tantos outros semelhantes, o senhor Sousa tem sido um “bom samaritano”!
Muito bom! Continue.



Segundo o emérito Papa Bento XVI, “o bom samaritano” tinha «o Rosto de Jesus»!

Nazaré, Esfera do Livro, 2007 – Pgª 257/8.



Via Padre José de Sousa – de cá.
Obrigado

A BANDA MARCIAL DE GUEIFÃES

CIDADE DA MAIA

 
Uma Banda configura sempre um estado de alma! Certo modo de pensar colectivo que leva um conjunto de pessoas a agir organizadamente. Dezenas de componentes adquirem costumes que podem “percorrer gerações” de familiares e auditores amigos que, lhes acompanham os passos.
É estado de espírito que “contagia” os mais próximos criando famílias e gerações de músicos e de seguidores. Bem se diz que o homem, pela beleza, esquece tudo e tudo perdoa; dá tudo ou tudo empenha.
A música é a arte que mais facilmente penetra a alma do Homem., fere-o “no melhor sentido da palavra”, ao ponto de ele se deixar arrastar e conduzir obcecado pela beleza.
Por isso é a Arte que com maior êxito cumpre o dever de servir a Deus, chamando os seus adeptos e
fazendo deles fieis.

Não é por acaso que a Marcial de Gueifães (Cidade da Maia) possui, nos primórdios do seu historial, quatro
sacerdotes que a ajudaram na fundação e no crescer.
Três Padres da “Família Andrade”, de Gondim, foram promotores da “primeira fundação” nos finais do século
XVIII; um quarto, o Padre “Zé do Arco” no ano de 1835 prestou decisivo contributo na terceira fundação,
em Gueifães.

Os sinos dos campanários, repicando alegremente lembravam as horas e chamavam os fieis ao culto. Os
Sacerdotes antigos sempre reconheceram essa valia.
As Bandas de Música, mais dispendiosas sempre foram convidadas para os dias de festa.
Em tempos recuados os sacerdotes, pela necessidade de acompanhar os actos de culto, promoveram a
fundação de conjuntos musicais dando origem a grande número deles.
Assim aconteceu com a Banda de Gueifães sempre pronta a aceitam e cumprir prerrogativas do Espírito,
como razão de ser da fundação!
As Bandas não foram fundadas por iniciativa económica, bairrista, ou por capricho.

A Música, em si, é apenas um “meio”! A mais preciosa valia é a imensa capacidade de conclamar Povo
para Deus.
«Sempre fiel aos seus princípios!» dizia Serafim Cruz da Marcial de Gueifães que procurava encher a Igreja
fazendo com que, em dia de festa, ninguém ficasse em casa.
A capacidade de requerer o Povo ordeiro à festa é a principal “mais valia” das Bandas. Incentivar o “Povo” a
juntar-se na praça para que se encontrem as pessoas; se revejam os familiares, os vizinhos e se criem
“momentos de convívio” e amizade e tomando parte em expressões de Fé.
Nestes momentos de crise devo lembrar São Bento que levou a que se fundassem feiras para
desenvolvimento da economia e amizade.
Mahatma Gandy advertia que: - «Quem não sai de casa não progride!»
Trazer o Povo à praça; ao convívio é necessidade de sempre e mais valia altamente meritória das Bandas.