CIDADE
DA MAIA
Uma Banda configura
sempre um estado de alma! Certo modo de pensar colectivo que leva um
conjunto de pessoas a agir organizadamente. Dezenas de componentes
adquirem costumes que podem “percorrer gerações” de familiares
e auditores amigos que, lhes acompanham os passos.
É estado de espírito
que “contagia” os mais próximos criando famílias e gerações
de músicos e de seguidores. Bem se diz que o homem, pela beleza,
esquece tudo e tudo perdoa; dá tudo ou tudo empenha.
A música é a arte que
mais facilmente penetra a alma do Homem., fere-o “no melhor sentido
da palavra”, ao ponto de ele se deixar arrastar e conduzir obcecado
pela beleza.
Por
isso é a Arte que com maior êxito cumpre o dever de servir a Deus,
chamando os seus adeptos e
fazendo deles fieis.
fazendo deles fieis.
Não
é por acaso que a Marcial de Gueifães (Cidade da Maia) possui, nos
primórdios do seu historial, quatro
sacerdotes que a ajudaram na fundação e no crescer.
sacerdotes que a ajudaram na fundação e no crescer.
Três
Padres da “Família Andrade”, de Gondim, foram promotores da
“primeira fundação” nos finais do século
XVIII; um quarto, o Padre “Zé do Arco” no ano de 1835 prestou decisivo contributo na terceira fundação,
em Gueifães.
XVIII; um quarto, o Padre “Zé do Arco” no ano de 1835 prestou decisivo contributo na terceira fundação,
em Gueifães.
Os
sinos dos campanários, repicando alegremente lembravam as horas e
chamavam os fieis ao culto. Os
Sacerdotes antigos sempre reconheceram essa valia.
Sacerdotes antigos sempre reconheceram essa valia.
As
Bandas de Música, mais dispendiosas sempre foram convidadas para os
dias de festa.
Em
tempos recuados os sacerdotes, pela necessidade de acompanhar os
actos de culto, promoveram a
fundação de conjuntos musicais dando origem a grande número deles.
fundação de conjuntos musicais dando origem a grande número deles.
Assim
aconteceu com a Banda de Gueifães sempre pronta a aceitam e cumprir
prerrogativas do Espírito,
como razão de ser da fundação!
como razão de ser da fundação!
As
Bandas não foram fundadas por iniciativa económica, bairrista, ou
por capricho.
A
Música, em si, é apenas um “meio”! A mais preciosa valia é a
imensa capacidade de conclamar Povo
para Deus.
para Deus.
«Sempre
fiel aos seus princípios!» dizia Serafim Cruz da Marcial de
Gueifães que procurava encher a Igreja
fazendo com que, em dia de festa, ninguém ficasse em casa.
fazendo com que, em dia de festa, ninguém ficasse em casa.
A
capacidade de requerer o Povo ordeiro à festa é a principal “mais
valia” das Bandas. Incentivar o “Povo” a
juntar-se na praça para que se encontrem as pessoas; se revejam os familiares, os vizinhos e se criem
“momentos de convívio” e amizade e tomando parte em expressões de Fé.
juntar-se na praça para que se encontrem as pessoas; se revejam os familiares, os vizinhos e se criem
“momentos de convívio” e amizade e tomando parte em expressões de Fé.
Nestes
momentos de crise devo lembrar São Bento que levou a que se
fundassem feiras para
desenvolvimento da economia e amizade.
desenvolvimento da economia e amizade.
Mahatma
Gandy advertia que: - «Quem não sai de casa não progride!»
Trazer
o Povo à praça; ao convívio é necessidade de sempre e mais valia
altamente meritória das Bandas.
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