«João Paulo II - Santo»

«- Não tenhais medo!»

O Papa Vojtyla, na obra «João Paulo II – santo», contada pelo postulador Salowmir Oder, refere uma passagem que procurarei frisarei!

O autor conta que o padre Vojtyla, nos seus princípios, acolitava uma Missa quando notou a figura de um jovem seu condiscípulo, junto ao guarda-vento da igreja.
O jovem, que há muito não via, era de ascendência judaica por e isso Karol ficou muitíssimo preocupado; o padre Vojtyla sabia muito bem como o ambiente da terra era hostil aos judeus.
Esperando ser compreendido do altar, por discretos sinais, procurava faze-lo entender que «não falasse nem se mexesse, para não despertar as atenções dos fiéis próximos».
Acabada a Missa o padre Vojtyla dirigiu-se ao amigo. Cumprimentaram-se e Vojtyla, com o imenso carisma que lhe conhecíamos, acolheu-o muito bem e mostrou-lhe a Igreja em pormenor e renovaram a diluída amizade.
O amigo confessou nunca ter tido a curiosidade de entrar n a igreja, apesar de passar diariamente pela avenida em frente. Mostrou-se agradado e feliz pelo imprevisto encontro.
«- Hoje… entrei! E logo havia de encontrar o amigo Karol!»
Enquanto escrevo estas palavras fico a pensar se foi por curiosidade que o judeu entrou na Igreja? É possível que outros sigam o mesmo caminho e “passem” o guarda-vento.
Qualquer Igreja serve! Alguém virá que convide entrar os neófitos e lhes diga, como “João Paulo II”, com imenso êxito, tantas vezes dissera:
«- Não tenhais medo!»
Que bom!… se entrassem!
O padre Karol Vojtyla, quem o ouvia, amiúde incitava a seguir Napoleão naquilo que tantas vezes Bonaparte dissera:
«- Sou Homem para perder batalhas mas, não para perder minutos!»


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