terça-feira, 24 de dezembro de 2013

... saber viver!


Fazer o elogio da pobreza em dias de hoje é um suicídio... será mesmo demasiado arriscado!
Eu queria apenas falar de uma pobreza voluntária que não fica mal a ninguém... lá se diz que a pobreza dá-a Deus - a quem a quer! A quem a não quer... faz dela, o diabo o que quer!
Mas... sem esquecer quem a sente na pele involuntariamente, pois eu referia-me a pobreza voluntária ou à “Santa Pobreza”... um exercício de vida, regido por equilíbrio e contenção!
Formas de vida que... tomadas, por uns, como desportivismo... são, por outros escravatura.
Conceitos… e, como tal, merecem apreciações diferentes e, pontos de vista irreconciliáveis.

Há dias passando por uma das “grandes superfícies comerciais” vi, dependurados exemplares de bacalhau miúdo. Peixe tão miúdo como já não via depois dos tempos da Segunda Guerra.
Aproveitando o contraste direi que, também antes, nunca vira, exemplares de... bacalhau tão miúdo!
Ainda me fizeram lembrar as sardinhas abertas ao meio, e amarradas num fio, como a roupa, postas a secar pelos pescadores, em Matosinhos... e vai daí que me “apaixonei” por aqueles exemplares, mais miudinhos e levei alguns para casa!

Serviu um bacalhauzinho daqueles para me fazem lembrar de meu pai... que era pobre por vocação... Pobre por querer!
A vida dele, os seus luxos... cisaram-se ao cafézito e ao cigarro, que nunca conseguiu abandonar, um pouco de conversa com alguém que soubesse conversar.
No Inverno sobretudo pelas costas, de socos e meias artesanais grossas, para ter sempre os pés quentes, cigarro entre os dedos – fazia-me lembrar a esfinge da marca “do vinho fino”, "o homem do sobretudo". Imóvel, quando o coração já não dava para mais, mas sempre atento e oportuno... via tudo à sua volta e tudo meditava e ajuizava com bom senso.
O verdadeiro e genuíno prazer que extraía da vida era...saber o que dizia e dizê-lo, por vezes de forma ácida e poucas palavras. Gostava de ouvir muito e falar pouco... de viver em paz!!!

Ao pequeno almôço apreciava uma barbatana do tal bacalhau miúdo. Era o que havia!
- Bacalhau assado na brasa, batata cozida, azeite, cebola, alho... é o prato mais fidalgo que já vi por esta terra!
Queira dizer: Havia muito que tirar de entre as espinhas, muito paladar e... pouco alimento! Soube conservar sua linha... toda a vida!
Uma vez por outra era ele mesmo quem assava as espinhas á lareira.
Abria a barbatana sobre a grelha ou sobre as brasas e ia conversando com alguém que por ali estivesse.
Depois ia desfazendo a posta e pagava num espinha dum lado mais queimado e ia metendo à boca e debicando extraindo imenso paladar e prazer do alimento a da vida!
Quem diria... com tanto prazer da paz e do conforto da lareira e usando tão reduzidos recursos... meia dúzia de gravetos de lenha de poda... uma lareira – sem o mínimo requinte, numa cozinha enfarruscada pela rama de pinheiro e... uma barbatanazita de bacalhau miúdo.
- Viver não custa... o que custa é saber!

Depois da guerra apareceram por aí à venda exemplares do “fiel amigo” tão grandes e bacalhau tão grosso, como nunca... por aqui, se vira.
Postas de bacalhau espectacularmente grosso afogado em azeite, regado à saciedade e comido em abundância… e mal mastigado... dificilmente alguém conseguirá extrair prazer semelhante àquele que meu pai retirava do bacalhau miúdo do tempo da guerra! Debicado com calma, na ponta dos dedos, à pobre lareira?
Ele dizia sempre que tinha que ir a um banquete:
- Se ao levantar da mesa me sinto enfartado, penso para mim: «- Distraí-me, comi demais... estraguei tudo!!!

m. c. santos leite

Antecipando o”Natal” de 2013

O NATAL DE “IL POVERELLO”*)
Falar de Natal em Paz, durante décadas reflecte ilusão.
Com vento ou com neve “choviam” cartões de boas festas, telefonemas, SMS, e eram tantos que nem davam tempo para saber de onde vinham ou a quem se ficava a dever resposta. Entre amigos e clientes trocavam-se prendas: caixas de vinho ou de chocolates! Mandavam-se aos vizinhos rabanadas, travessas de aletria, sonhos … especialidades da dona da casa … o bolo-rei esgotava-se pelas lojas e o vinhos de preço saltava generosamente das garrafas.

Este Novembro gélido e cru já lembra a preparação do Natal! Já se preparam as prendas, para familiares e amigos, que obrigam a contas e a cortes, em listas.
O Natal ainda vem longe mas, já se corta nos “projectos”.
O Inverno insinua-se mais pesado e o Natal fria realidade. Noutros tempos as ruas eram só luzes multicoloridas e música; hoje o povo, deixara de cantar.
Era Natal de ilusões; de coisas e tudo em quantidade e qualidade.
Hoje continua a ouvir o sempre voltad disco da grafonola.


Nas vésperas de Natal aquecia-se a casa para receber os que ainda andavam fora. No fogão a panela ia cozendo a hortaliça e o bacalhau para a ceia. Preparava-se “molho fervido”.
Os mais novos treinavam-se no “rapa, tira, deixa, põe”; escabulhavam-se os pinhões, ou davam os últimos retoques no Presépio que São Francisco por amor recreara.
Diria que o Natal não deve regressar à sua autenticidade sem lembrarmos São Francisco, “il Poverelo”. *

São Francisco montara na serra coberta de neve um Presépio naturalista que, cheio de significado e de encanto, substituíra imagens por pessoas e animais autênticos.
Um menino, nascido há pouco, figurara de “Menino Jesus”; a própria mãe aconchegava-o ao peito como Maria fizera. As ovelhinhas e os seus pastores, lembravam Belém. O coro da Capela da Porciúncula *) imitou os Anjos cantando pelas alturas, «Glória in excelsis Deo».
O povo da Porciúncula e das vizinhanças - “Homens de boa vontade” - compareceu e a custo subiu a serra branca de neve, acompanhando Francisco.
Na noite gélida o boi, a jumentinha e as ovelhas, como em Belém, ajudaram a aquecer o Menino.
A celebração decorreu com contentamento e foi grande o êxito deste primeiro Natal naturalista do Irmão Francisco.

Na longínqua Belém o autêntico Presépio foi é mais pobre.
Os Anjos e os pastores tinham sido os primeiros a saber da «Boa Nova» pelos Anjos, e foram os primeiros a chegar. Além dos trapinhos e do calor do boi, das ovelhas e da jumentinha, nada mais havia com que assistir ao Deus Menino. A pobre manjedoura, e as palhinhas dos animais, era quanto havia para receber Jesus; o Messias, o Deus nascido da Virgem.

O Natal de luxos, de grafonolas e pinheiros enfeitados, levaou quase dois milénios a chegar e pouco ou nada tem a ver com o Natal de Jesus em Belém. O Presépio que Francisco ajudou a recuperar a celebração.
O Natal nada tem a ver com luxos. Quer-se celebrado em Família, em Paz e amor.
No desconforto da serra coberta de neve celebrou S. Francisco seu Presépio.
As palhinhas da gruta, e o calor dos animais na serra, valeram ao Menino.
O Natal antes de mais deve ser aquecido pela amizade, aconchego e “calor” do lar.
Sobretudo pela concórdia “entre Homens de boa vontade”.
É isso que torna o Natal mais feliz. É isso que faz com que todos sintam que da Virgem Maria acaba de nascer o Salvador!

*) - “Il Poverello”. Célebre apelido atribuído a São Francisco, “o pobrezinho”.
**) – Porciúncula é a Capela e localidade onde São Francisco inicialmente instalara os seus primeiros freires.

2008-11-05


- O PANO DA CARAPUÇA

Chegados nós a esta altura do ano 1) logo notamos Governantes preocupados com reuniões, denotando que algo se passa.
Entretanto apercebemo-nos de que é o "Plano" ou "Lei de Meios" e o nervosismo extra é motivado pela aprovação dentro do prazo legal.
Foi num dia destes que me apercebi desta situação e me lembrei da velha "história do pano da carapuça" (2), que muitas vezes ouvi contar.
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VALHA-NOS DEUS e Nossa Senhora!...

Imaculada é só ELA,
Mãe de Deus
e nossa mãe!
Deus e aqueles que Deus tem
acolhe a todos
nesta Hora!
Valei-nos com Deus
Bº. João Paulo II
com Beatos Jacinta e Francisco,
S. Daniel Comboni
e S. Pio de Pietrelcina!
Hora de todos
Hora Divina!

Oferece com fé.
Via:
Padre José de Sousa

A Ingente “REDENÇÃO DO MUNDO”






           “-ÍNDIA… ACORDA”
(É o grito de alerta dos “média indianos”
a propósito de um caso grave ali ocorrido 
com uma menina de cinco anos.) 










Jesus “O Redentor”, com o Mundo no braço,
ao colo de Nossa Senhora da Esperança


“- Índia… acorda!”
Tu dormes mas, eles não dormem… procuram oportunidades.

Depois do leite derramado… Não resulta gritar à porta do hospital!
Acabado o vosso grito de protesto… tudo continua como até aí.

Dizem-te que “acordes”… acorda e levanta-te e fica de pé!

Se não ficares de pé, adormeces e nada consegues!

Eu vi uma mãe que, durante uma palestra segurou pelo braço o filhote, à revelia de recomendações. Temiam que a criança incomodasse.
Quando a “autoridade” se viu desautorizada… retirou.
Todos deram razão à Mãe! Não lhe regatearam aplausos!
A força de Lei e da Autoridade, tinham-se diluído frente à tenaz mãe!

Por aqueles tempos tinha havido muitas histórias tristes com Bebés “roubados”.
O que levou a que muitas mães jurassem firme que isso não se repetiria com elas!
Fosse qual fosse o preço!

Ouvi falar de uma deusa, sempre vestida de branco e daí, de Bombaim que trazia sempre uma Criança ao colo. Um Bébé que encontrasse, perdido na “lama” da rua. Abandonado!
Levava a criança consigo, alimentava-a e tratava-a como aquilo que de mais precioso podia haver no mundo!

Faz o melhor que puderes pelas crianças! Leva contigo os bebés abandonados! Alimenta-os e trata-os o melhor que souberes e puderes e procura acolhimento para eles!

“- ÍNDIA  ACORDA!”
(Foi o grito de alerta dos “média indianos”
a propósito de um caso grave ali ocorrido
com uma menina de cinco anos.)

MENSAGEM DO SILÊNCIO...


Silêncio não é espaço morto,
sem voz, sem mensagem, sem vida...
Silêncio é pausa de esperança,
tempo fecundo de expectativa,
gestação de sonhos e confiança...

Silêncio pode não ser ausência,
nem abandono atroz e indiferente...
Talvez campo de angústias e dores,
onde germinam mil sementes
de anseios, caminhos  e amores...

Silêncio é espaço de mistério,
deserto fértil, onda divina,
onde Deus fala, onde Deus sorri...
Onde Deus escuta e cicia ternamente:
- Filho, Eu estou aqui...

Padre Mário Salgueirinho

Via:
Laura Gonçalves

- «Shó Pa Nó»

O pai da crise

Andava por aí ao Deus dará um homenzinho alcunhado de “Shó Pa Nó». Apelido herdado dos antepassados.
Shó Pa Nó» era famoso lá na terra; a alcunha e suas afamadas regras de poupança, tinham colhido adeptos por todo o Mundo.

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- CORAÇÃO ABERTO

Da Grécia, dizia recentemente um hoteleiro que, apesar dos tempos demorados que vão, continua a haver hóspedes e turistas!
Continuava o grego:
- Hoje os turistas já não são muitos mas, para compensar, recebemo-los de coração aberto!
Assim os hoteleiros, têm pão para si e para os seus!
O coração é a sede do amor
e o amor paga a cem por um!

- FRANCISCO E “CRISE”

Um Lobo chamado “CRISE”

Francisco um dia, em Gúbio, ouviu falar de um grande lobo que atacava gente, pela serra onde o Povo pastoreava os rebanhos .

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«João Paulo II - Santo»



«- Não tenhais medo!»
O Papa Vojtyla, na obra «João Paulo II – santo», contada pelo postulador Salowmir Oder, refere uma passagem que procurarei frisarei!

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- A Fábrica Do Senhor "DONATTO"

Donatto, foi "gerente" de uma importante fábrica até que um dia, a hora da reforma lhe bateu à porta.
A gerência, perante a nova situação, entendeu que a fábrica devia ser modernizada e contratou novo gerente.
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O Rei David


O Rei David, que viveu há mais de três mil anos, é das figuras mais salientes da História da humanidade.
Nascido em Jerusalém; filho mais novo de uma das mais conhecidas famílias: «a tribo de Judá».
A sua memória continua viva no coração do povo que o recorda através de muitos episódios, elucidativos que conhecemos do Livro de Samuel.
O povo continua a ver em David o modelo de homem arrebatado, carácter espontâneo e sujeito a naturais vicissitudes, foi homem que muitas vezes praticou o mal mas que, reconhecido o mal feito, com uma humildade impressionante, logo o expia, arrepende e retoma caminho!
O Povo continua a ver em David o jovem forte que derrotou Golias; o gigante, defendendo o povo de uma carnificina certa e atroz, o que lhe conquistou perene gratidão.
Durante quarenta anos foi lendário rei de Israel e fundador de uma família onde, passados mil anos viria nascer “Jesus, o Redentor”.
Hoje passados três mil anos, a Família de David, embora empobrecida, continua a manter intocável prestígio.
«Os livros de Samuel, ou dos Reis, tornaram-se um marco decisivo na história da civilização.
ASSUNTO
Os livros de Samuel referem-se às vicissitudes que levaram à consolidação da monarquia hebraica, aos tentames periclitantes de Saúl e à consolidação do reino de David.
O sistema patriarcal estava ultrapassado e não resultou com Saúl.
David, encarnando personalidade de chefe teocrático, conseguiu tornar-se tronco de uma dinastia, equilibrando três forças: a monárquica, o sacerdócio e o profetismo.
Intitula-se o“1º LIVRO DE SAMUEL”, não porque o profeta tivesse sido o autor ou redactor do livro ou de parte, mas porque se inteirou, definiu e abraçou a missão de instaurar a monarquia israelita, inicialmente com Saúl, depois com David.
Samuel e David enchem as páginas desta obra maravilhosa.
ESTRUTURA: (Pag.º 139)
Os livros de Samuel dividem-se em três secções:
a) – história de Samuel (Sam. (1---12)
b) _ história de Saúl 13 _ 2 Sam. 1
c) _ história de David; epilogo (2 Sam.2-20)
Com David no trono, conquistada a magnífica Jerusalém para capital de Israel, o reino consolidou-se.
O diálogo de Natã com David, na Pag.ª 139, é de uma beleza insuperável.
O AUTOR
Não é possível identificar do autor a quem se deve a redacção definitiva do livro de Samuel, podendo afirmar-se que viveu antes da conquista do Reino do Norte, (721 a.C.)
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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

22 de Novembro: SANTA CECÍLIA, virgem e mártir

Este trabalho  RICO do Revº Frei Acílio - «Via P. José de Sousa, de cá» merece ser agradecido e louvado por nós visualizadores.
Entretanto solicitava do Rev.do rei Acílio o favoer e benefício para todos nós que o lemos que nos fizesse uma exposição sobre o modo como o «Livro do Êxodo» influi na compreenção da Bíblia ou seja sobre o modo como o «Livro do Êxodo» é a chave da compreensão da «Vida de Jesus» desde que o Homem é Homem até aos confins dos tempos.
 
Assisti há anos a uma conferência do Revº Frei Acílio nos «Missionários Combonianos» em que  vossa reverência dizia que:
«O Êxodo» ajuda muito a compreender a Bíblia.
 
Se tal for possível...  ficamos a aguardar!
 
Pede desculpa e agradece em nome dos nossos visualizadores
atenção deos P. José de Sousa e de Frei Acílio.
 
 MC Santos Leite
 
22 de Novembro: SANTA CECÍLIA, virgem e mártir.
 
A família de Cecília data do V século antes de Cristo. Embora se trate da mesma pessoa, uma é a Cecília da história, outra, a Cecília da lenda. A primeira é uma senhora da “nobre família romana dos Metelos, filha de senador romano e cristã desde a infância” que deu uma casa e um terreno aos primeiros cristãos, que os transformaram numa igreja e no cemitério de São Calisto, no Transtévere. em Roma. A doadora foi enterrada na cripta dos papas.
No século VI, os peregrinos começaram a perguntar-se de quem seria essa sepultura entre a dos papas. Daqui nasceu a santa Cecília lendária.
A história de seu martírio só foi registada no século V, na narrativa “Paixão de Santa Cecília”. Nobre e rica, assistia diariamente à missa do papa Urbano I (222-230), nas catacumbas da Via Ápia, aguardada por uma multidão de pobres que conheciam a sua generosidade.
Sem o seu conhecimento, foi prometida pelos pais em casamento ao nobre Valeriano. No dia do casamento, Cecília, ouvindo o som dos instrumentos musicais, teria elevado o coração a Deus, dizendo: “Senhor, guardai sem mancha o meu corpo e o meu coração para que eu não seja confundida”. Quando chegou a noite, a jovem disse a Valeriano: “Nenhuma mão humana me pode tocar, pois sou protegida por um anjo. Se me respeitares, ele te amará, como me ama a mim”. Valeriano respondeu que acreditaria se visse o anjo. Então Cecília apresentou o seu esposo ao papa Urbano I para que o preparasse para o Baptismo. Baptizado, pôde ver o anjo ao lado de Cecília: ele segurava nas mãos duas coroas de flores, simbolizando o martírio com que em breve ambos glorificariam o Senhor.                                                                                 
Tibúrcio, irmão de Valeriano, quis também receber o baptismo.
Pouco depois, acusados de cristãos ao prefeito de Roma, Tárcio Almáquio, negaram-se a receber o certificado de terem sacrificado aos deuses mediante dinheiro. Foram então decapitados. Cecília deu ao esposo e ao cunhado sepultura cristã.
Cinco meses depois, também Cecília era condenada à morte. Ela pediu ao papa que entregasse os seus bens aos pobres e que transformasse a sua casa em igreja, o que se fez logo depois de sua morte. Resistiu três dias ininterruptos à tentativa de ser sufocada no seu quarto de banho superaquecido. Entoava cânticos de louvor ao seu Senhor. Condenada à decapitação, recebeu três golpes do algoz sem que sua cabeça caísse: ela tinha pedido e obtido a graça de rever o papa Urbano, antes de morrer. Aguardando essa visita, continuou ainda três dias professando a fé. Não podendo proferir palavras, expressou com os dedos o seu credo em Deus: com o indicador da mão esquerda indicando Deus Uno, e com os três primeiros dedos da mão direita indicando Deus Trino.
O papa Urbano mandou recolher o seu corpo e depositá-lo nas Catacumbas de São Calisto, bem perto da cripta dos Papas. Devia ser o ano 225. Mais tarde foi transportado para a Basílica de Santa Cecília, construída sobre a antiga casa dos Cecílios. Em 1599, por ordem do Cardeal Sfondrati, foi aberto o seu túmulo: o corpo foi “encontrado intacto e na mesma posição em que tinha sido enterrado”. O escultor italiano Stefano Maderno, que assim o viu, em 1600 reproduziu-o em finíssimo mármore branco, obra que se encontra na Basílica de Santa Cecília, no Transtévere. Ao lado da Santa estão os corpos de Valeriano, Tibúrcio e Máximo. Uma réplica da estátua de Maderno está na cripta dos Papas, nas Catacumbas de São Calisto. 
A frase das Actas do seu martírio “enquanto ressoavam os cânticos profanos das suas núpcias, Cecília cantava, no seu coração, um hino de amor a Jesus, seu verdadeiro esposo”, deu azo a tomar essa santa mártir como padroeira da música sacra. A sua festa é celebrada no dia 22 de Novembro, dia da Música, dos Músicos e Cantores.
O historiador grego Plutarco (+ 125) escreveu: “Havia uma Cecília... que tocava lira...”. Os artistas do Renascimento representam Santa Cecília com um instrumento musical nas mãos (órgão, harpa), e músicos e cantores celebram-na como sua protectora. A espada cruel cortou as suas cordas vocais, mas o seu coração canta no céu eternamente o hino de louvor ao Esposo divino.
É uma das santas mais veneradas na Idade Média. O bispo Adelino, em seu livro “A Virgindade’, diz que Cecília é a segunda, entre as virgens, depois de Nossa Senhora, porque guardou a virgindade, mesmo sendo desposada e a sublimou com o martírio. O seu nome está no Cânon da Missa (Cânon Romano ou nº 1). É a santa que tem o maior número de igrejas dedicadas ao seu nome em Roma. Viveu em torno do ano 230, sendo martirizada no tempo do imperador romano Alexandre Severo (222-235).
 

sábado, 21 de setembro de 2013

EM CURITIBA

UM TAXI AMARELO
 Muito bem!
Pequena e deliciosa é a história de um “taxi amarelo” que chegou até mim .
A história verídica, em “vídeo”, levou o motorista também José de Sousa, a ser hoje merecidamente conhecido por todo o mundo taxista “de lá”!



“O BOM SAMARITANO E O ROSTO DE JESUS”

A maravilhosa história é contada, musicada e introduzida em “vídeo” com todo o encanto da naturalidade.
Vê-se que o senhor José de Sousa é “mestre, não só em taxistas” mas também a contar meandros da sua vida!
Sabe acorrer às chamadas e conduzir o seu cliente pelo caminho mis curto; possuindo a grande virtude de «saber esperar e de tratar as suas clientes como gostaria que tratassem sua velha Mãezinha.

«- E fiquei a pensar se a velhinha tivesse pegado num motorista “mau caratista”, ansioso por terminar o seu turno?»

«- meu Deus! E se eu houvesse recusado a corrida? Ou tivesse buzinado uma vez … e ido embora?»

 Mas o seu maior dom é saber que o “Caminho” para Deus passa pelas portas “dos irmãos” que vivem em ruas mal iluminadas, casas de tijolinhos vermelhos e latidos por todo o lado.
Mostrou que, para ele, os irmãos desvalidos, são “mais irmãos”!
Poucos como ele saberão acorrer a chamadas fora de horas; esperar à porta; desligar o taxímetro e deixar o seu irmão adormecer no taxi «perdido» no remanso do motor até sentir que já amanhece e a cidade começa a movimentar-se …

Neste caso, e possivelmente em tantos outros semelhantes, o senhor Sousa tem sido um “bom samaritano”!
Muito bom! Continue.



Segundo o emérito Papa Bento XVI, “o bom samaritano” tinha «o Rosto de Jesus»!

Nazaré, Esfera do Livro, 2007 – Pgª 257/8.



Via Padre José de Sousa – de cá.
Obrigado

A BANDA MARCIAL DE GUEIFÃES

CIDADE DA MAIA

 
Uma Banda configura sempre um estado de alma! Certo modo de pensar colectivo que leva um conjunto de pessoas a agir organizadamente. Dezenas de componentes adquirem costumes que podem “percorrer gerações” de familiares e auditores amigos que, lhes acompanham os passos.
É estado de espírito que “contagia” os mais próximos criando famílias e gerações de músicos e de seguidores. Bem se diz que o homem, pela beleza, esquece tudo e tudo perdoa; dá tudo ou tudo empenha.
A música é a arte que mais facilmente penetra a alma do Homem., fere-o “no melhor sentido da palavra”, ao ponto de ele se deixar arrastar e conduzir obcecado pela beleza.
Por isso é a Arte que com maior êxito cumpre o dever de servir a Deus, chamando os seus adeptos e
fazendo deles fieis.

Não é por acaso que a Marcial de Gueifães (Cidade da Maia) possui, nos primórdios do seu historial, quatro
sacerdotes que a ajudaram na fundação e no crescer.
Três Padres da “Família Andrade”, de Gondim, foram promotores da “primeira fundação” nos finais do século
XVIII; um quarto, o Padre “Zé do Arco” no ano de 1835 prestou decisivo contributo na terceira fundação,
em Gueifães.

Os sinos dos campanários, repicando alegremente lembravam as horas e chamavam os fieis ao culto. Os
Sacerdotes antigos sempre reconheceram essa valia.
As Bandas de Música, mais dispendiosas sempre foram convidadas para os dias de festa.
Em tempos recuados os sacerdotes, pela necessidade de acompanhar os actos de culto, promoveram a
fundação de conjuntos musicais dando origem a grande número deles.
Assim aconteceu com a Banda de Gueifães sempre pronta a aceitam e cumprir prerrogativas do Espírito,
como razão de ser da fundação!
As Bandas não foram fundadas por iniciativa económica, bairrista, ou por capricho.

A Música, em si, é apenas um “meio”! A mais preciosa valia é a imensa capacidade de conclamar Povo
para Deus.
«Sempre fiel aos seus princípios!» dizia Serafim Cruz da Marcial de Gueifães que procurava encher a Igreja
fazendo com que, em dia de festa, ninguém ficasse em casa.
A capacidade de requerer o Povo ordeiro à festa é a principal “mais valia” das Bandas. Incentivar o “Povo” a
juntar-se na praça para que se encontrem as pessoas; se revejam os familiares, os vizinhos e se criem
“momentos de convívio” e amizade e tomando parte em expressões de Fé.
Nestes momentos de crise devo lembrar São Bento que levou a que se fundassem feiras para
desenvolvimento da economia e amizade.
Mahatma Gandy advertia que: - «Quem não sai de casa não progride!»
Trazer o Povo à praça; ao convívio é necessidade de sempre e mais valia altamente meritória das Bandas.
 



terça-feira, 6 de agosto de 2013

“Não sejam cristãos de fachada, sejam cristãos autênticos”


Palavras deste impressionante Papa Francisco:

Não sejam cristãos de fachada, sejam cristãos autênticos”
Papa dirigiu-se esta noite aos jovens num discurso cheio de boa disposição e com vários pedidos de resposta ao público. Mais de três milhões de pessoas encheram a praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.

SAIBA MAIS

Pequena igreja construída no palco da vigília
Três milhões em Copacabana para vigília com o Papa
“O futuro exige hoje a tarefa de reabilitar a política”

Foi com várias alusões ao mundo do futebol que o Papa Francisco se dirigiu aos mais de três milhões de pessoas que se juntaram na praia de Copacabana para o ouvir, durante a cerimónia de vigília desta Jornada Mundial da Juventude. Francisco apelou à intervenção activa dos jovens na construção da Igreja e da mudança para um mundo melhor.

“Querem construir a Igreja? Animem-se!”, afirmou, pedindo ao público que respondesse mais alto. “Somos parte da Igreja”, disse depois.

"Não sejam cristãos de fachada, sejam cristãos autênticos. Eu sei que vocês não querem ser cristãos de fachada", afirmou, prosseguindo: Jesus "pede-nos que joguemos na equipa dele".

"Eu sei que aqui no Brasil o futebol é a paixão nacional. O que faz o jogador quando é chamado para fazer parte de uma equipa? Treina muito. Assim é também na nossa vida, na dos discípulos do Senhor. Os atletas se privam de tudo. Jesus nos oferece algo muito maior que a Copa do Mundo", defendeu.

“Rapazes e raparigas, não se colem à vitória, participem na construção de um mundo melhor, de fraternidade. Vão sempre na dianteira”, apelou.

“A Igreja de Jesus é de pedras vivas, que somos todos nós. Cada pedacito vivo tem de cuidar da segurança da Igreja e não construir uma pequena capela, onde só cabe um pequeno número de pessoas”, sublinhou também.

Durante o seu discurso, feito em castelhano durante a maior parte do tempo, Francisco lançou várias questões ao público e pediu força na resposta. “Não estou a ouvir bem”, chegou a dizer.

Afirmando-se seguidor das notícias, lembrou os muitos jovens que, por todo o mundo – “e também aqui no Brasil” – lutam pelo desejo de uma civilização mais justa e fraterna.

“Não deixem que sejam os outros os protagonistas da mudança. Sejam-no vocês. Continuem a ultrapassar a apatia e oferecendo uma resposta cristã”, pediu.

“Não fiquem a ver a vida passar. Metam-se nela”, acrescentou ainda, recordando depois a resposta de Madre Teresa de Calcutá, quando lhe perguntaram por onde começar: “Por ti e por mim”.

“Tinha garra esta mulher!”, comentou o Papa. Depois, pediu um momento de silêncio. “Cada um, abra o seu coração para que Jesus lhe diga por onde começar.”

O final do discurso foi em português: “Queridos amigos, não se esqueçam: vocês são o campo da fé. Vocês são os atletas de Cristo. Vocês são os construtores de uma Igreja mais bela e de um mundo melhor. Elevemos o olhar para Nossa Senhora. Ela nos ajuda a seguir Jesus, nos dá o exemplo com o seu “sim” a Deus: ‘Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua Palavra’.”

“Também nós o dizemos a Deus, juntos com Maria: faça-se em mim segundo a Tua palavra. Assim seja!”, terminou Francisco, ouvindo-se logo de seguida a multidão a mostrar a sua felicidade por este momento.

Via Padre José de Sousa



quinta-feira, 20 de junho de 2013

OBERMAGAU


Obermagau é pequena cidade, com 4.500 habitantes que fica 115km a Sul de Munique; nos Alpes bávaros; a 850metros de altitude e é banhada pelo Rio Ammer.
A cidade é célebre pelo drama do “Paixão de Jesus” que ali é representado, a partir de 1634, de dez em dez anos, continuando a ser grande motivo de atracção turística. A récita tornou famosa aquela terra cuja fama ultrapassa em muito os limites da Europa.
Por aqueles anos a aldeia, tinha sofrido trinta anos de guerra, vendo-se depois assolada pela peste;
O que motivou a devota promessa de representar a “Paixão de Jesus”, «de dez em dez anos», como agradecimento pela libertação da epidemia.
As primeiras récitas, tão vivas eram as recordações das vítimas, que foram levada à cena no adro da Igreja que servia de cemitério.
Daí para cá, com mínimos de interregnos devidos a guerras, as representações tem-se repetido até hoje.
Do grande elenco fazem parte cerca de mil figurantes adultos; Meia centena ocupam-se na orquestra sinfónica, sendo muitos os que, tomam parte na cena como actores; quinhentas e cinquenta crianças são distribuídas pela cena e pelos coros; Sem contar as equipas técnicas dos vários serviços.
Os edifícios muitas deles antigos, outros novos, todos em “estilo alpestre” e transformados em pequenos hotéis familiares, ocupando, mais de dois mil e quinhentos quartos.
O serviço de hotelaria é prestado pelos proprietários que sentem muita honra em participar no elenco de cena; Honra reservada a quem é dali natural ou residente há mais de 20 anos. Em anos de récita e com a antecedência devida, cada actor deixa crescer os cabelos e a barba de acordo com o “lugar” que ocupa em cena e pode ser «antiga herança de família»,
No ano de 2010 a temporada abriu em 15 Maio e terminou a 3 de Outubro, dando lugar a 102 récitas, três por semana, e esperavam meio milhão de turistas.
Os ingressos nos cinco mil lugares “do teatro”; Vendidos “mundialmente” com grande antecedência incluem: o lugar no teatro, o serviço completo por dois dias no hotel e transportes na cidade.
A grande procura de ingressos exige antecedência na marcação.
Obermagau depois de mais de trezentos e setenta épocas de récitas, pelas casa típicas alpestres e ocupando pelas frontarias dos edifícios romanticamente decorados ao estilo da Baviera, criaram uma simpática cidade cosmopolita com centro de compras, com destaque para “imaginária em madeira, para fins religiosos e decorativos.

A visita fez-me lembrar a afabilidade do nosso Povo; o encanto da nossa terra, das paisagens e das nossas tradições: a artesania; a culinária, a doçaria conventual e os vinhos; Que não devem entregar-se ao esquecimento.
As terríveis crises que sofreram, e presentemente «sofremos», dão-nos esperança de que o nosso “futuro” também renascerá passada a adversidade.
Futuro que nunca poderia surgir como “fruto de boas intenções” ou de um “mirabolante decreto”.
O futuro surge «aprendendo com as necessidades e com o esforço de todos».
A nossa luta, contra carências é o conhecimento “religioso, cultural e técnico profissional ” que têm toda a valia quando unidos para ajudar a ascensão social do povo!

domingo, 16 de junho de 2013

SIM COM AUDÁCIA


SIM COM AUDÁCIA
(Desde sempre e... para sempre)

1. Indo eu, indo eu
A caminho de Viseu,
Atravessei o Rio Vouga
Ai Jesus que lá vou eu

R: Ó de rus, truz, truz
Ó de ras, traz, traz
Com Sínodo avance
E não olhe para trás

2. Nas termas de ALCAFACHE
Encontrei o Rio Dão;
Maria Mãe que me despache,
Fortifique o coração (R)

3. Mais além “lá no Vouguinha”
Vindo de TERRAS DO PAIVA
Diocese Vizinha
Quer todo o amor “Sem raiva”. (R)

4. Agora p’ra acabar
Não bastará dizer sim:
Nas canseiras trabalhar
De Viseu fazer JARDIM (R)

Via:
Comboniano
 Padre José de Sousa
(P. Zezinho d'Aqui da Maia)

SÍNODO PARA TODA A GENTE


SÍNODO PARA TODA A GENTE
(Com música possível “Pelas estradas da vida.)

1. “De Oliveira de Frades até”
Fornos e Aguiar da Beira,
Sínodo é com S. José
Maria, Mãe, é a primeira.

2. Jovens adultos e crianças
Na Fé todos unidos,
Renovam-se as ESPERANÇAS
Deus atende nossos gemidos

3. Do coração da Diocese
“D. Ilídio todos anima;
Com salmos e boa ascese
Nosso espírito ilumina.

4. Convidamos todos os doentes
Nas dores ou em seus leitos
Suas preces são sempre ardentes
Com Jesus e seus preceitos.

5. Senhora da Eperança
A todos acolherá;
Povo de Deus assim avança
Cristo Rei Providenciará.

6. Stª Comba Dão e Castro Daire
Sentem calor da Oração;
Toda a dor anseio e desaire
Entregamos ao Divino Coração.

Via:
Comboniano
 Padre José de Sousa
(P. Zezinho d'Aqui da Maia)