Este trabalho RICO do Revº Frei Acílio -
«Via P. José de Sousa, de cá» merece ser agradecido e louvado por nós
visualizadores.
Entretanto solicitava
do Rev.do rei Acílio o favoer e benefício para todos nós que o lemos que nos
fizesse uma exposição sobre o modo como o «Livro do Êxodo» influi na compreenção
da Bíblia ou seja sobre o modo como o «Livro do Êxodo» é a chave da compreensão
da «Vida de Jesus» desde que o Homem é Homem até aos confins dos
tempos.
Assisti há anos a uma
conferência do Revº Frei Acílio nos «Missionários Combonianos» em que vossa
reverência dizia que:
«O Êxodo» ajuda muito
a compreender a Bíblia.
Se tal for
possível... ficamos a aguardar!
Pede desculpa e
agradece em nome dos nossos
visualizadores
atenção deos P. José
de Sousa e de Frei Acílio.
MC Santos Leite
22 de
Novembro: SANTA CECÍLIA, virgem e mártir.
A família de Cecília data do V século antes de Cristo.
Embora se trate da mesma pessoa, uma é a Cecília da história, outra, a Cecília
da lenda. A primeira é uma senhora da “nobre família romana dos Metelos, filha
de senador romano e cristã desde a infância” que deu uma casa e um terreno aos
primeiros cristãos, que os transformaram numa igreja e no cemitério de São
Calisto, no Transtévere. em Roma. A doadora foi enterrada na cripta dos papas.
No século VI, os peregrinos começaram a perguntar-se de
quem seria essa sepultura entre a dos papas. Daqui nasceu a santa Cecília
lendária.
A história de seu martírio só foi registada no século V, na
narrativa “Paixão de Santa Cecília”. Nobre e rica, assistia diariamente à
missa do papa Urbano I (222-230), nas catacumbas da Via Ápia, aguardada por uma
multidão de pobres que conheciam a sua generosidade.
Sem o seu conhecimento, foi prometida pelos pais em
casamento ao nobre Valeriano. No dia do casamento, Cecília, ouvindo o som
dos instrumentos musicais, teria elevado o coração a Deus, dizendo: “Senhor,
guardai sem mancha o meu corpo e o meu coração para que eu não seja
confundida”. Quando chegou a noite, a jovem disse a Valeriano: “Nenhuma
mão humana me pode tocar, pois sou protegida por um anjo. Se me respeitares, ele
te amará, como me ama a mim”. Valeriano respondeu que acreditaria se visse o
anjo. Então Cecília apresentou o seu esposo ao papa Urbano I para que o
preparasse para o Baptismo. Baptizado, pôde ver o anjo ao lado de Cecília: ele
segurava nas mãos duas coroas de flores, simbolizando o martírio com que em
breve ambos glorificariam o Senhor.
Tibúrcio, irmão de
Valeriano, quis também receber o baptismo.
Pouco depois, acusados de cristãos ao prefeito de Roma,
Tárcio Almáquio, negaram-se a receber o certificado de terem sacrificado aos
deuses mediante dinheiro. Foram então decapitados. Cecília deu ao esposo e ao
cunhado sepultura cristã.
Cinco meses depois, também Cecília era condenada à morte.
Ela pediu ao papa que entregasse os seus bens aos pobres e que transformasse a
sua casa em igreja, o que se fez logo depois de sua morte. Resistiu três dias
ininterruptos à tentativa de ser sufocada no seu quarto de banho superaquecido.
Entoava cânticos de louvor ao seu Senhor. Condenada à decapitação, recebeu três
golpes do algoz sem que sua cabeça caísse: ela tinha pedido e obtido a graça de
rever o papa Urbano, antes de morrer. Aguardando essa visita, continuou ainda
três dias professando a fé. Não podendo proferir palavras, expressou com os
dedos o seu credo em Deus: com o indicador da mão esquerda indicando Deus Uno, e
com os três primeiros dedos da mão direita indicando Deus Trino.
O papa Urbano mandou recolher o seu corpo e depositá-lo nas
Catacumbas de São Calisto, bem perto da cripta dos Papas. Devia ser o ano 225.
Mais tarde foi transportado para a Basílica de Santa Cecília, construída sobre a
antiga casa dos Cecílios. Em 1599, por ordem do Cardeal Sfondrati, foi aberto o
seu túmulo: o corpo foi “encontrado intacto e na mesma posição em que tinha sido
enterrado”. O escultor italiano Stefano Maderno, que assim o viu, em 1600
reproduziu-o em finíssimo mármore branco, obra que se encontra na Basílica de
Santa Cecília, no Transtévere. Ao lado da Santa estão os corpos de Valeriano,
Tibúrcio e Máximo. Uma réplica da estátua de Maderno está na cripta dos Papas,
nas Catacumbas de São Calisto.
A frase das Actas do seu martírio “enquanto ressoavam
os cânticos profanos das suas núpcias, Cecília cantava, no seu coração, um hino
de amor a Jesus, seu verdadeiro esposo”, deu azo a tomar essa santa
mártir como padroeira da música sacra. A sua festa é celebrada no dia 22 de
Novembro, dia da Música, dos Músicos e Cantores.
O historiador grego Plutarco (+ 125) escreveu:
“Havia uma Cecília... que tocava lira...”. Os artistas do Renascimento
representam Santa Cecília com um instrumento musical nas mãos (órgão, harpa), e
músicos e cantores celebram-na como sua protectora. A espada cruel cortou as
suas cordas vocais, mas o seu coração canta no céu eternamente o hino de louvor
ao Esposo divino.
É uma das santas mais veneradas na Idade Média. O bispo
Adelino, em seu livro “A Virgindade’, diz que Cecília é a segunda, entre as
virgens, depois de Nossa Senhora, porque guardou a virgindade, mesmo sendo
desposada e a sublimou com o martírio. O seu nome está no Cânon da Missa (Cânon
Romano ou nº 1). É a santa que tem o maior número de igrejas dedicadas ao seu
nome em Roma. Viveu em torno do ano 230, sendo martirizada no tempo do imperador
romano Alexandre Severo (222-235).
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