sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

22 de Novembro: SANTA CECÍLIA, virgem e mártir

Este trabalho  RICO do Revº Frei Acílio - «Via P. José de Sousa, de cá» merece ser agradecido e louvado por nós visualizadores.
Entretanto solicitava do Rev.do rei Acílio o favoer e benefício para todos nós que o lemos que nos fizesse uma exposição sobre o modo como o «Livro do Êxodo» influi na compreenção da Bíblia ou seja sobre o modo como o «Livro do Êxodo» é a chave da compreensão da «Vida de Jesus» desde que o Homem é Homem até aos confins dos tempos.
 
Assisti há anos a uma conferência do Revº Frei Acílio nos «Missionários Combonianos» em que  vossa reverência dizia que:
«O Êxodo» ajuda muito a compreender a Bíblia.
 
Se tal for possível...  ficamos a aguardar!
 
Pede desculpa e agradece em nome dos nossos visualizadores
atenção deos P. José de Sousa e de Frei Acílio.
 
 MC Santos Leite
 
22 de Novembro: SANTA CECÍLIA, virgem e mártir.
 
A família de Cecília data do V século antes de Cristo. Embora se trate da mesma pessoa, uma é a Cecília da história, outra, a Cecília da lenda. A primeira é uma senhora da “nobre família romana dos Metelos, filha de senador romano e cristã desde a infância” que deu uma casa e um terreno aos primeiros cristãos, que os transformaram numa igreja e no cemitério de São Calisto, no Transtévere. em Roma. A doadora foi enterrada na cripta dos papas.
No século VI, os peregrinos começaram a perguntar-se de quem seria essa sepultura entre a dos papas. Daqui nasceu a santa Cecília lendária.
A história de seu martírio só foi registada no século V, na narrativa “Paixão de Santa Cecília”. Nobre e rica, assistia diariamente à missa do papa Urbano I (222-230), nas catacumbas da Via Ápia, aguardada por uma multidão de pobres que conheciam a sua generosidade.
Sem o seu conhecimento, foi prometida pelos pais em casamento ao nobre Valeriano. No dia do casamento, Cecília, ouvindo o som dos instrumentos musicais, teria elevado o coração a Deus, dizendo: “Senhor, guardai sem mancha o meu corpo e o meu coração para que eu não seja confundida”. Quando chegou a noite, a jovem disse a Valeriano: “Nenhuma mão humana me pode tocar, pois sou protegida por um anjo. Se me respeitares, ele te amará, como me ama a mim”. Valeriano respondeu que acreditaria se visse o anjo. Então Cecília apresentou o seu esposo ao papa Urbano I para que o preparasse para o Baptismo. Baptizado, pôde ver o anjo ao lado de Cecília: ele segurava nas mãos duas coroas de flores, simbolizando o martírio com que em breve ambos glorificariam o Senhor.                                                                                 
Tibúrcio, irmão de Valeriano, quis também receber o baptismo.
Pouco depois, acusados de cristãos ao prefeito de Roma, Tárcio Almáquio, negaram-se a receber o certificado de terem sacrificado aos deuses mediante dinheiro. Foram então decapitados. Cecília deu ao esposo e ao cunhado sepultura cristã.
Cinco meses depois, também Cecília era condenada à morte. Ela pediu ao papa que entregasse os seus bens aos pobres e que transformasse a sua casa em igreja, o que se fez logo depois de sua morte. Resistiu três dias ininterruptos à tentativa de ser sufocada no seu quarto de banho superaquecido. Entoava cânticos de louvor ao seu Senhor. Condenada à decapitação, recebeu três golpes do algoz sem que sua cabeça caísse: ela tinha pedido e obtido a graça de rever o papa Urbano, antes de morrer. Aguardando essa visita, continuou ainda três dias professando a fé. Não podendo proferir palavras, expressou com os dedos o seu credo em Deus: com o indicador da mão esquerda indicando Deus Uno, e com os três primeiros dedos da mão direita indicando Deus Trino.
O papa Urbano mandou recolher o seu corpo e depositá-lo nas Catacumbas de São Calisto, bem perto da cripta dos Papas. Devia ser o ano 225. Mais tarde foi transportado para a Basílica de Santa Cecília, construída sobre a antiga casa dos Cecílios. Em 1599, por ordem do Cardeal Sfondrati, foi aberto o seu túmulo: o corpo foi “encontrado intacto e na mesma posição em que tinha sido enterrado”. O escultor italiano Stefano Maderno, que assim o viu, em 1600 reproduziu-o em finíssimo mármore branco, obra que se encontra na Basílica de Santa Cecília, no Transtévere. Ao lado da Santa estão os corpos de Valeriano, Tibúrcio e Máximo. Uma réplica da estátua de Maderno está na cripta dos Papas, nas Catacumbas de São Calisto. 
A frase das Actas do seu martírio “enquanto ressoavam os cânticos profanos das suas núpcias, Cecília cantava, no seu coração, um hino de amor a Jesus, seu verdadeiro esposo”, deu azo a tomar essa santa mártir como padroeira da música sacra. A sua festa é celebrada no dia 22 de Novembro, dia da Música, dos Músicos e Cantores.
O historiador grego Plutarco (+ 125) escreveu: “Havia uma Cecília... que tocava lira...”. Os artistas do Renascimento representam Santa Cecília com um instrumento musical nas mãos (órgão, harpa), e músicos e cantores celebram-na como sua protectora. A espada cruel cortou as suas cordas vocais, mas o seu coração canta no céu eternamente o hino de louvor ao Esposo divino.
É uma das santas mais veneradas na Idade Média. O bispo Adelino, em seu livro “A Virgindade’, diz que Cecília é a segunda, entre as virgens, depois de Nossa Senhora, porque guardou a virgindade, mesmo sendo desposada e a sublimou com o martírio. O seu nome está no Cânon da Missa (Cânon Romano ou nº 1). É a santa que tem o maior número de igrejas dedicadas ao seu nome em Roma. Viveu em torno do ano 230, sendo martirizada no tempo do imperador romano Alexandre Severo (222-235).
 

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